31 de dezembro de 2007
Ma cheri...
por Loulou às 6:53 da tarde 2 confissões
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Inconfessável
Inconfessável é a dor dos fins-de-semana
Inconfessável é a tristeza de ti estar longe
Inconfessável é assumir as lágrimas roladas
Inconfessável é querer-te desta maneira
E saber que é sem esperança
Inconfessável é o ciúme que espreita
À mais pequena rajada de vento
Inconfessável é a saudade que magoa
Que rasga a carne, que estoura o coração,
Que me não deixa em mais nada pensar
Inconfessável são as lágrimas derramadas
Quando outro me toca
por claras às 1:14 da tarde 0 confissões
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30 de dezembro de 2007
Chegada...
por Loulou às 12:32 da tarde 0 confissões
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29 de dezembro de 2007
Controle
Vêm sempre na mesma carruagem.
Ele com ar dominador, de quem se sabe bom, sorriso convencido, mãos habilidosas.
Ela, ela desejosa, sempre de vestido ou saia, corpo perfeito, sorriso encantador.
E é sempre a mesma coisa, ele a ela encostado sem nada dizerem, sempre rodeados por gente que tal como eu nada vêem.
Eles de mãos vadias, habituadas a escorrerem por corpos, que escaldam quando lhe tocam, anestesiando-a.
Ela deixando-o fazer, lábios entreabertos, gozando o toque, afastando as pernas para se pôr mais a jeito, ou abrindo mais o decote para lhe facilitar o toque.
Ele não se cansa de com as mãos a correr, ela oferecendo-se sempre mais.
Ele roçando-se, pega-lhe nas mãos e põe-nas onde ela o pode afagar
E assim vão, todo o caminho que juntos fazem.
Até que se ouve: - próxima estação Algueirão
Então ele abraça-a, afasta-se e ela fica com ar de quem a vida ou a vontade tiraram
E já com as portas a fechar, vira-se ainda e com sorriso sardónico avisa
- Amanhã à mesma hora
por claras às 9:33 da tarde 0 confissões
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24 de dezembro de 2007
Na Neve
No topo da montanha olhámos um para o outro, ambos de óculos postos batons na mão, golas levantadas como que a desafiarmo-nos.
Só lhe vi os olhos castanhos doces, divertidos como a dizer-me que não seria capaz de descer aquela íngreme pista.
Espraiando o olhar, quase até ao infinito, era tudo de uma brancura imaculada, mais ao longe o Sol vestia-a de prata.
Desafiando-o virei-lhe as costas e comecei a descida, o vento a dar-me na cara, gelado, a felicidade transbordando, a uma velocidade vertiginosa.
Fui ultrapassada pelos olhos castanhos, que me sorriu. Imprimi maior velocidade, sempre atenta à curva que se adivinhava.
Quando acabei a descida já ali não estava.
Nessa noite tínhamos combinado que iríamos dançar.
Já a noite ia alta na pista quando me senti agarrada por uns braços que me diziam baixo, que tinha sido louca, descer aquela pista à velocidade que o tinha feito, era loucura.
Já a gargalhada tinha estalado, quando me virei para aqueles olhos tão doces e me deixei embalar pelos seus braços.
Ah a dança, que erótica pode ser!
Braços levantados rodeando-lhe o pescoço, abandonando-me às mãos que percorriam o meu corpo, encostando-me cada vez mais, quando a sua boca devorou a minha.
Num instante, dei por mim no seu carro a caminho do nada, pensei eu.
Mais uma vez me surpreendeu quando chegámos ao meu hotel, entrando no seu quarto.
Tirado o casaco a música continuou e tornámos a dançar como se não soubéssemos viver de outra maneira.
Ainda e sempre colada a ele, fui despida, por mãos sapientes e gemendo lhe fui tirando a roupa.
Não parava de me tocar e só queria que continuasse, por fim baixinho disse-me sussurrando ao ouvido que me queria ouvir pedir por mais
Resisti. Não queria pedir.
Ele teria que o fazer, por já não poder aguentar.
Fui chupada, mordida, lambida e sem mais poder, gritei que queria mais.
Por fim veio a felicidade final
por claras às 9:40 da tarde 0 confissões
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23 de dezembro de 2007
Encontro
Ele doido impaciente, dedilha todo o seu corpo por baixo da veste
Ela tímida sem razão, devagar a camisa lhe desaperta
Ele doido rápido, a vestido lhe despe
Ela mansa, devagar a calça lhe desaperta.
Voltam as mãos sequiosas ao seu corpo já nu
Fazendo-a gemer e gritar de prazer.
Ela lânguida deixa-o fazer
E empurrada, de joelhos se põe.
Puxando-lhe a cabeça para trás, só de calças baixadas
Põe-lho na boca para que o comece a lamber
E ela abrindo a boca recebe-o e começa a beijar
lamber, sorver, mordiscar
Ele em rápido vai e vem se deixa vencer
Ela engole o mel que lhe é derramado.
por claras às 5:36 da tarde 0 confissões
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17 de dezembro de 2007
A Saia
que me tens dado a eternidade a cada passo,
a cada momento que contigo estou,
no profundo prazer da carne,
por claras às 2:34 da tarde 0 confissões
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12 de dezembro de 2007
Almoço
Tínhamos combinado almoçar juntos nesse dia,
mas estávamos desejosos um do outro.
Fomos passear primeiro, para podermos as saudades matar.
Beijo que começou simplesmente, para continuar penetrante.
Mãos que iam e vinham palmilhando os corpos.
Durante o almoço, o desejo subiu,
quando por baixo da mesa o meu pé
te começou a afagar.Tentávamos falar como se nada fosse,
mas sempre que sentias o meu pé tocar-te, suspendias a respiração
e quase gemendo dizias do prazer, da conversa a meada perdida.
O vinho branco gelado, não ajudava
ao arrefecimento do nosso desejo.
Acabada a refeição, sem conseguirmos resistir, levaste-me a casa.
No elevador, desabotoaste-me a blusa,
e enquanto eu beijando te tirava a camisa,
a tua perna metia-se entre as minhas.
Entraste em casa comigo ao colo
e deitaste-me em cima da mesa.
Não te importaste com as botas pretas nem com as meias,
remexendo-me deixaste cair as calças,
que te tinha desabotoado e puxando
as cuequinhas para o lado, entraste por mim a dentro.
por claras às 6:07 da tarde 0 confissões
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10 de dezembro de 2007
Te quiero dejar de olvidar
Lembro-me, já lá vai tanto tempo,
do que senti quando no banho estava,
e me vinhas espreitar.
Lembro-me, há tanto tempo,
do que senti olhando o jeito
como as mãos ensaboavas
enquanto ansiosa esperava o que se seguia.
Das tuas mãos que sempre
no meu pescoço começavam
e descendo pelas costas o arrepio que provocavam.
Lembro-me, faz tanto tempo,
enquanto a ti me encostava,
com ar casual de quem está só a lavar,
os meus braços ensaboavas,
deslizando rápidas pelo meu peito
de como o ventre me aprisionavam,
deixando-me sem respirar.
Lembro-me, como me lembro,
devagar, sem pressas, te curvares,
para nas pernas as tuas mãos deixares escorregar.
Lembro-me, como não lembrar,
quando ao meu ouvido,
já depois de me penetrares,
baixinho perguntavas, se estava a gostar.
por claras às 7:31 da tarde 0 confissões
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6 de dezembro de 2007
A Praia

George Suturin
Cheguei à praia de águas azuis transparentes, onde não se via ninguém.
Como estávamos já em Setembro e o acesso era difícil,
decidi entrar na água nua e tive a sensação que alguém estava
a afagar meu corpo e que me lambia para me refrescar.Água morna onde apetece ficar e só concentrada no meu corpo
e no prazer que estava a ter, não reparei nos dois belos homens
que na água entravam e que para mim se dirigiam, nus também eles.
Conversando, comigo começaram a brincar.
Enquanto um me enlaçava e beijava, o outro passeava suas mãos
pelo meu peito, apertava os meus mamilos enrijados pelo
frio da água e pelo desejo que me avassalava.
Passado um pouco estava nos braços do segundo enquanto
o primeiro me sugava.
Perdida, só queria que não parassem, enquanto um levou
as minhas mãos para sentir o seu enorme desejo, e ali mesmo
o afagava, o outro usava-me para tentar saciar o seu e o meu desejo.
Virando-me, empurraram-me com urgência para onde o mar
era apenas lagoa, e aí invertendo posições, continuaram a
saciar o meu desejo, que não acabava mais
por claras às 10:59 da tarde 0 confissões
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3 de dezembro de 2007
Pelo retrovisor

o que se passava ali atrás.
Moído de cíumes e de desejo, por ela ser
tão linda, de pele branca, olhos azuis água
e o cabelo quase preto caído até ao pescoço,
tão alto, tão branco, sustendo aquela cabeça,
aquela cabeça que desejo, aquele corpo
que deleito e que geme em meus braços
Ele desejoso, ia beijando-a, as mãos...não as via,
mas via como se torcia aquele belo corpo.
finalmente, as mãos dele a tentar desapertar-lhe
a blusa, cheia de pequeninos botões.
Ele sem ser capaz, até que as mãos dela o vêm
ajudar, e desapertam elas os botões, abrem elas
a blusa, para o peito me mostrar, sorrindo
provocadora, sabendo como devo estar.
Quando ele lho tenta beijar, ela com jeito
empurra-lhe a cabeça para baixo,
mantendo-o ali enquanto vai gemendo
e agarrando-se ao meu pescoço,
diz-me, enquanto me lambe, baixinho ao ouvido:
depressa, que tenho pressa,
quero a tua boca no meu corpo.
por claras às 11:23 da tarde 0 confissões
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1 de dezembro de 2007
A secretária
Estava encostada à fotocopiadora, quando senti uma mão
na minha anca. Senti-lhe a respiração quente junto
ao pescoço, o arrepio imenso foi sentido pelo seu corpo
que ao meu estava encostado.
- Amanhã traz saia, e vem sem collants, disse
divertido e com voz rouca de desejo, enquanto
a sua mão subia até ao meu peito.
No dia seguinte lá estava ele quando entrei, reparando
na minha mini-saia, fez um sorriso rasgado.
Passado um pouco chamou-me ao seu gabinete,
mandando-me olhar para o que estava no écran do seu portátil.
Enquanto falava de trabalho a sua mão subiu devagar
pelas minhas pernas, parando no exacto sítio onde as
meias acabavam, remexendo-me entre as coxas,
subindo repentinamente, até me sentir escorrer.
Encostou-me à parede, abriu-me a blusa, retirando
com cuidado o peito para fora do soutien, lambeu,
beijou, chupou, sugou-o.
E entrou em mim.
Eu gemendo de tanto prazer, só pedia mais,
que não parasse nunca.
por claras às 7:04 da tarde 0 confissões
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