3 de julho de 2008

Arrepios XIX...



No quarto esperava-nos uma garrafa de Champagne já no frappé. Apesar de duvidar que eu aceitasse tinha tudo preparado…

Abriu a garrafa, serviu as flutes e fez menção de o tomar na varanda… o brilho da Lua no mar negro estava apelativo, mas eu estava ali para lhe provar que não me conhecia… lembrei-me do seu sms depois do banho “Bem me podia ter convidado…”

Fui à casa de banho e pus o jacuzzi a encher, regressei ao quarto e olhei-o nos olhos em ar de desafio. O seu sorriso e o brilho dos olhos negros foram significativos, tinha percebido a mensagem.

Agarrou-me pela nuca e beijou-me intensamente, as suas mãos percorriam-me as costas e a nuca causando-me arrepios, os mesmos arrepios que sentira desde o primeiro instante que o vira.

Permanecemos agarrados num beijo até a água quase encher o jacuzzi. Quando nos soltámos, acendeu velas de aroma doce a baunilha e canela pela casa de banho. Ficou a ver-me despir, apreciando cada movimento, podia ver-lhe as reacções através da parede de espelho, só a fraca luminosidade ocultava o quanto me estava a fazer corar.

Soltou um “Hum” de apreço, e os seus olhos pareciam faiscar de tesão.

Mergulhámos no banho quente e perfumado. Encostado a mim, de corpo inteiro, podia sentir a sua pele, o seu calor, as suas mãos que me percorriam o corpo todo, tacteando, sentindo, sondando cada pedaço do meu corpo, como se quisesse memorizá-lo…

Os seus beijos deixavam-me ainda mais quente e excitada, os arrepios tinham-se agora transferido para o interior do meu ventre, num crescendo de excitação, que os meus mamilos erectos e rígidos não conseguiam ocultar. Beijou-os, acariciando-os, enquanto gemia suavemente de agrado.

Embrulhou-me num roupão e transportou-me ao colo até à cama. Começou a beijar-me um pé, dedo a dedo, lambendo-os, chupando cada um deles, beijando a palma dos pé, subiu pela perna até ao joelho, beijando e lambendo cada centímetro de pele, para terminar na covinha do joelho, num perfeito choque eléctrico.

Recomeçou no outro pé, repetindo cada beijo, cada toque, numa tortura calculada e prazeirosa, subindo depois ao interior das coxas, beijando-as e lambendo-as, enquanto as suas mãos me percorriam os quadris e a barriga.

Despejou um pouco de Champagne sobre o meu peito, escorrendo até ao umbigo, para depois o sorver directamente da pele. O efeito dos seus lábios, da sua língua, do toque frio do Champagne e das bolhinhas na pele, estavam a enlouquecer-me completamente!

O fogo de tesão que me percorria era superior a qualquer encenação imaginável. Perdi a noção do espaço e do tempo, lembro-me de ver os primeiros alvores da madrugada sobre o mar, não queria acreditar que o dia já estava a nascer…

Acordei já o sol ia alto, a cama estava desfeita mas vazia…

3 comentários:

Carla disse...

sempre inquietante ler os vossos textos...adorei
beijos

Anónimo disse...

Eh lá.... ganda noite

claras disse...

Lindo
agora só falta saber quantas vezes ele pensou na outra.