1 de janeiro de 2008

Que faremos da vida?



O novo ano chegou, mas a alegria não veio com ele, como poderia vir, sou mesmo louca, a alegria é algo que vem de dentro de nós e eu perdi a minha à muito.


O jantar foi calmo, quase silencioso, com um constrangimento pairando no ar... a conversa quase formal, sem nada de animado ou de festivo... já não consigo apreciar grandes confusões, também nem companhia teria para uma grande festa... sou quase uma estranha nesta cidade, e quase uma estrangeira em qualquer lado...


Depois, este meu olhar perdido não aproxima ninguém, nem se aproxima de ninguém...


O vinho estava excelente, requintado, macio... queria beber demais, mas nem isso me apetecia, por isso bebi moderamente... quando a meia-noite chegou ainda nem tinhamos aberto a garrafa do Champanhe... sorvi uns golinhos da minha flutte depois de fazer um brinde ao ano novo, mas nem aquelas bolhinhas de que gosto tanto me subiram à cabeça...


Quando por fim fiquei só abandonei-me no sofá a beber mais uns golos em silêncio... a casa está quente, mas o meu coração está frio e pequenino... ah mon petit coeur... tous est ailleurs...


Je ne dors plus

Je te desire

Prends moi

Je suis a toi

Je veux aller au bout de me fantasmes

Je sais que c'est interdit

Je suis folle.

Je m'abandonne

Je suis la et ailleurs

Je n'ai plus rien

Je deviens folle

Je m'abandonne

Sem comentários: