11 de janeiro de 2008

Elevador







Esmagaste-me contra a parede do elevador

Com o teu corpo, ainda ele ia cheio,

As tuas mãos apoiadas à parede

O beijo que me deste no ombro despido

ficou marcado do calor da tua boca

e a minha pele eriçou-se em ondas de prazer.

Continuaste até ao fundo do decote

E daí passeaste pela minha garganta

Até à boca chegares.

Acariciavas-me com a perna, enquanto te afagava…

Quando saiu o último, rápidas as tuas mãos

a saia me levantaram…

Restou a vida, que pelas pernas me escorria.

4 comentários:

Lúcio Ferro disse...

Isso da vida a escorrer pelas pernas... Diacho... Parece-me que os tipos da Pró-vida te fariam passar um mau momento, se fossem eles a mandar, isto é. Como não são, olha, cá por mim, excepto uma outro imagem um pouco forte de mais - gostei.

Quanto ao teu recado, pois, não sei que te diga, acho que "ele" ainda dorme.

claras disse...

Lobinho


é uma das bases da vida...

Achaste algumas imagens fortes de mais?

As palavras escritas, ou mesmo as imagens?
Não te importas de me responder?

Lúcio Ferro disse...

Pois, não me importo.

Adoro a música. Tenho um amigo, como eu, um cavalheiro da fortuna, a comentar isso mesmo; quanto à imagem que não me agradou... Ok, era só uma provocação. Sei lá tinha a ver com corpos cheios de coisa nenhuma.

E não me chames de Lobinho!

Sou Lobo, Lobo apenas e só.

PS - O teu amigo embebedou-se.

claras disse...

Não digas?
A sério, embebedou-se mesmo?